tag:blogger.com,1999:blog-79219825721645665272024-03-05T00:09:02.529-08:00Grupo de Estudos de "O capital"/DF [Revista Contra a Corrente/DF]Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-31518945541581389222015-10-13T15:12:00.003-07:002015-10-13T15:12:54.951-07:00<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">8
de outubro de 2015 | Esquerda Diário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<h4 style="text-align: center;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b>FRENTE DO POVO SEM
MEDO</b></span></u></h4>
<div align="center" class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Rumos do PSOL</span></i></b><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: </span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">dando os braços com
o lulismo e PT em uma frente que não dá medo a ninguém?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Leandro
Lanfredi<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYKlPI70kbT4FaUEGZl7cjDxam0pU3fZR28SipSbzbXzVRjke1U-KrOTsXJSw1KFoAuCOhBHLRVFjIBwStlekfIQiV1TvQ6_VnZRSH1a9v1Dgu0yIxtmT6e_pelV7no_N2lSgrbXTnsIM/s1600/aaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYKlPI70kbT4FaUEGZl7cjDxam0pU3fZR28SipSbzbXzVRjke1U-KrOTsXJSw1KFoAuCOhBHLRVFjIBwStlekfIQiV1TvQ6_VnZRSH1a9v1Dgu0yIxtmT6e_pelV7no_N2lSgrbXTnsIM/s1600/aaa.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Em
meio à crise econômica, política e acelerado processo de rupturas com o PT o
PSOL tem evitado assumir uma posição de claro combate a Dilma, Lula, o PT e
todo o governismo, focando suas críticas em Cunha e na direita.</b></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Isso
se mostra não somente nas intervenções de suas figuras (salvo algumas das
correntes minoritárias), mas agora também no terreno do que eles pretendem
camuflar como se fosse “de luta contra os ajustes". Depois de uma ala
minoritária do PSOL ter se negado a participar do ato governista de 20/8 e ter
participado do dia 18 que foi “contra o governo e contra a direita”, agora se
reunificam em amplíssima maioria (até agora sem nenhum protesto) em uma
política mais à direita do que meramente um ato de rua: lançam uma frente
permanente com os governistas, a chamada “Frente Povo Sem Medo".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Além
disso, se negam a tirar as lições da ruptura do seu único senador, Randolfe
Rodrigues, e de seu único prefeito, Clécio de Macapá, que ingressaram na Rede
de Marina Silva, e seguem colocando para dentro de seu partido figuras
políticas que não tem nada a ver com a independência política da classe
trabalhadora frente ao governo e partidos burgueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Viemos
insistindo que neste cenário nacional, onde não podemos estar nem com a direita
e nem com o governo, o PSOL poderia cumprir um papel fundamental de combate ao
PT em especial buscando canalizar pela esquerda a insatisfação popular. Foi
nesse sentido que votamos como MRT a política de entrar no PSOL para batalhar
por uma orientação revolucionária neste partido, que tem como um eixo
fundamental o combate ao PT e ao lulismo e sua influência na classe
trabalhadora. No entanto, vamos aqui debater francamente contra essa política
adaptada que se seguir aprofundando esse curso, o PSOL vai perder a
oportunidade de se apresentar como uma verdadeira alternativa política frente à
crise do PT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Frente
do Povo Sem Medo blinda CUT de seu papel de força auxiliar no ajuste contra os
trabalhadores</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
“Frente do Povo sem Medo” foi constituída no final de setembro como uma frente
permanente com objetivos declarados de lutar contra os ajustes e contra a
direita. São signatários da frente o MTST, MST, a CUT, CTB, a UNE e
praticamente todas as alas do PSOL. No dia 6/10 várias referências do PSOL
participaram de conferência de imprensa desta frente que será lançada neste
8/10, com a presença confirmada inclusive de Luciana Genro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Unidades
pontuais com setores governistas em torno de mobilizações concretas com pautas
específicas e progressistas são possíveis e úteis aos trabalhadores. Quando a
CUT chamou mobilizações contra o PL 4330 que amplia e precariza a terceirização
era correto “golpear junto”, guardando toda independência para mostrar o papel
de Lula e Dilma em ampliar a terceirização e também para exigir da CUT uma
mobilização efetiva em suas bases.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não
se trata de nada parecido nesta frente. Por mais que possa convocar um ou outro
ato e colocar críticas às medidas do governo para parecer que “luta contra o
ajuste”, essa frente termina sendo um ponto de apoio para o governo pela via de
seus agentes no movimento sindical e popular, a CUT, a CTB, a UNE e outros
agentes governistas. A CUT está traindo todas as lutas em curso para defender o
governo, basta ver a recente greve de correios e sua política de PPE nas
indústrias. O PCdoB está votando a favor de todos os ajustes no congresso que
ele dizem ser contra. Fechar os olhos para isso e lançar uma “frente permanente”
com estes setores não pode ser mais do que uma bóia salva vidas para o governo
e essas direções que deveriam afundar junto com ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Alguns
componentes nesta frente com o petismo como Guilherme Boulos do MTST e Luciana
Genro buscam justificar como esta frente seria de “esquerda” e não uma frente
governista como a “Frente Brasil Popular” liderada por Lula e Stédile. Porém,
como é possível diferenciar uma de outra, se grande parte dos signatários de um
também são signatários da outra? Douglas Izzo, presidente da CUT São Paulo
respondeu na coletiva de imprensa de lançamento desta Frente Povo Sem Medo,
quando questionado sobre a relação desta com a Frente Brasil Popular: “a
diferença é que esta Frente é exclusiva de movimentos sociais e a FBP tem partidos
na organização (...) A CUT apoia, coordena e participa das duas frentes porque
ambas atuam em defesa da classe trabalhadora e da população brasileira.” Ou
seja, a CUT escancara o que o PSOL e o MTST querem ocultar, que no fim das
contas as duas frentes são funcionais para o governo. Assim, o PT e o PCdoB
podem seguir votando todos os ajustes e aparecer junto a outros setores da
esquerda “lutando” contra eles pra tentar sobreviver no movimento dos
trabalhadores e popular que está cada vez com mais ódio do governo, do PT e dos
ajustes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já
vimos como na manifestação de 20 de Agosto quando parte do PSOL (Insurgência,
Unidade Socialista, entre outros) participaram junto ao MST nos atos chamados
pela CUT como apareceram críticas ao ajustes e a Levy mas o tom geral,
nacional, que primou foi o “defesa da Dilma contra o golpe”. Se isto aconteceu
em um dia de ação pontual o que é possível ganhar em uma frente permanente com
estes defensores de Dilma? O que neste acordo caminha-se para o combate ao
lulismo, ao petismo, e ao papel concreto que CUT e CTB estão desempenhando para
a aprovação dos ajustes nas fábricas, derrotas e isolamento das greves?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Deste
modo constroem uma frente que coloca pouco medo. Não coloca medo nas patronais
já que é uma frente com a CUT que ajuda a implementar o PPE, e também não mete
medo no governo, em Dilma, em Lula, pois estão cientes do papel de CUT, CTB,
UNE em auxiliar em sua defesa “contra a direita”, nem que para isto tenha que
diminuir o “fogo amigo” contra os ajustes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O
pior é lançar essa política num contexto em que está cada vez mais claro,
apesar do jogo político para ganhar votos e do sensacionalismo de alguns
jornais, que o tal “golpe” não existe e que o PT e o governo estão fortalecendo
eles mesmo a direita e colocando o governo cada vez mais em suas mãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Toda
a pressão é principalmente para debilitar o PT, mas a chave é que a burguesia
nacional e internacional não deixa de disciplinar todas as alas dos partidos da
ordem para que garantam a governabilidade para aplicar os ajustes. Mesmo depois
da reforma ministerial em que Lula negociou a rendição de Dilma e o controle
dele (Lula) sobre o governo, unificando e centralizando o PT e concedendo tudo
ao PMDB, ao ponto de entregar o Ministério da Saúde ao PMDB do Congresso e o
Ministério de Ciência e Tecnologia para Eduardo Cunha e seu
"pau-mandado" Celso Pansera? Como pode apoiar uma frente "contra
o conservadorismo" com o PT que ajoelha ao "chefe do
conservadorismo"?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>PSOL
e seus parlamentares: porque poupam Dilma, e Lula, os “pais” do ajuste?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Que
a CUT, CTB, UNE não queiram combater “seu” governo e façam de tudo para isolar
ou mesmo impedir greves de categorias que se choquem com o governo federal
(como em correios, bancários e petroleiros) não é uma surpresa. O problema é o
PSOL se negar em apresentar uma verdadeira alternativa política ao PT pela
esquerda em meio à tamanha crise do petismo e do lulismo, ligando as denúncias
contra o PT ao combate à direita, sempre clarificando que o PT a alimenta. Essa
é a única forma de que não seja a direita que capitalize estas rupturas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Os
parlamentares do PSOL como figuras muito conhecidas poderiam cumprir uma papel
chave nesta orientação, no entanto este não tem sido seu foco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não
tem peso central sequer utilizar a tribuna da Câmara de Deputados contra os
ajustes de Dilma-Lula-Levy, nem mesmo apoiar as medidas de luta tomadas pela
CSP-Conlutas. Ao contrário, elogia-se os atos e marchas da CUT, MTST, CTB.
Quase também não ganha importância na atuação parlamentar um mero discurso
parlamentar em apoio às greves dos correios (Babá foi o único parlamentar que
deu importância em aparecer publicamente em apoio), dos bancários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">É
necessário combater Cunha, mas porque diminuir a centralidade de combater Dilma
que aplica os ajustes? Porque também não combater também Lula que está por trás
das nomeações do ministério Dilma-PMDB e é um dos articuladores destes ajustes
e já declarou publicamente apoiá-los?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não
dar este combate fortalece a direita e Marina e sua Rede a se postarem como
“anti-Dilma”, “anti-PT”. Não apoiar as greves em curso ativamente nem mostrar a
necessidade de superar os limites impostos pela burocracia sindical governista
dificulta a que surja uma força real de combate aos ajustes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Uma
atuação parlamentar e uma orientação partidária consequente na luta contra os
ajustes exigiria denunciar implacavelmente não só a direita mas mais ainda quem
nos ataca, Dilma e o PT, e ajudar os trabalhadores em greve a sua vitória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Abertura
ao petismo, fechamento aos revolucionários?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Esta
política de frente permanente com petistas e governistas é complementada pela
entrada no PSOL de políticos sem nenhuma trajetória da defesa da independência
política dos trabalhadores frente ao governismo petista ou a partidos burgueses
ditos progressistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Uma
grande parcela da militância do PSOL e seus simpatizantes comemoram a saída do
senador Randolfe Rodrigues e do prefeito Clécio do Macapá para o Rede
Sustentabilidade de Marina Silva. Eram representantes de uma política “sem
limites” que permitia alianças eleitorais com o DEM e usar a justiça contra os
trabalhadores em greve. A saída destes dois deveria levar a uma conclusão de
ruptura com estes oportunistas de todo tipo que tentam fazer carreira em
partidos de esquerda, assim esperavam muitos militantes. Mas não é isto que as
novas filiações apontam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já
entraram no PSOL Brizola Neto que foi da direção nacional de um partido (PDT)
que apoiou e apoia até hoje o governo Dilma. Também tem entrado políticos
oriundos do PSB, como Glauber Braga (de Nova Friburgo – RJ) que foi presidente
estadual deste partido que sustentou o lulismo por mais de uma década.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Enquanto
as principais correntes do PSOL estão abrindo suas portas para estes deputados
oriundos do governismo e correntes lulistas-petistas como a Esquerda Marxista,
ao mesmo tempo as maiores correntes seguem colocando dificuldades para a
entrada de uma corrente que dentro ou fora do PSOL busca combater o petismo e
avançar uma perspectiva de independência de classe. Isso apesar de que a
campanha do MRT pela entrada no PSOL já foi apoiada por diversas correntes
internas, por figuras públicas como deputados estaduais e vereadores e
intelectuais que apoiaram a entrada de uma corrente revolucionária neste
partido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">No
entanto, está em questão se vai seguir primando no PSOL este rumo de adaptação
ao PT e ao governismo e de fechamento de espaço a correntes que defendam
abertamente essa perspectiva em chave revolucionária como o MRT ou se, por
outro lado, vão vir a se reposicionar forças que apontam em outro sentido, o de
construir o PSOL como uma verdadeira alternativa pela esquerda ao PT.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> ____________________________________</span></div>
Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-81176976574347804592015-10-13T14:44:00.001-07:002015-10-13T14:44:32.123-07:00<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">8
de outubro de 2015 | Esquerda Diário on-line<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">OPINIÃO<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pode a Rede de Marina<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: large;">se constituir como
uma nova mediação de centro-esquerda?</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlEfdbjMUS8ZtQ2m0SlL-Hx1-Zdyn-MKN4Pt2rWkrwMll0pcbcZiyJk5_Q4gJaLjbP8uSc2ZnD_ngYPUgaG4t10S4JXeBj-ZpMmKgOSWsd-nJU61sM0n2jPvmTh0JVaN8MvtdEi3yWzkE/s1600/maxs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlEfdbjMUS8ZtQ2m0SlL-Hx1-Zdyn-MKN4Pt2rWkrwMll0pcbcZiyJk5_Q4gJaLjbP8uSc2ZnD_ngYPUgaG4t10S4JXeBj-ZpMmKgOSWsd-nJU61sM0n2jPvmTh0JVaN8MvtdEi3yWzkE/s1600/maxs.jpg" /></a></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Depois das
dificuldades para legalizar seu partido em 2014, Marina Silva conseguiu
finalmente a legalidade para sua legenda. Em poucos dias atraiu 5 deputados
federais, um senador e alguns deputados estaduais, vereadores e prefeitos pelo
país. A maioria dos recém filiados com cargos vem do PT, PSOL e PCdoB. As
figuras mais emblemáticas já atraídas pela ex-ministra de Lula e duas vezes
candidata a presidente foram o senador Randolfe Rodrigues (do Amapá, ex-PSOL),
Heloísa Helena oriunda do mesmo partido e o deputado federal Molon, do PT do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Leandro
Lanfredi / Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
atração do Rede Sustentabilidade de Marina abre interrogações se este novo
partido poderia ocupar um espaço político e eleitoral à centro-esquerda oriundo
da crise do PT que a direita tucana tenta, mas não pode ocupar facilmente, e ao
mesmo tempo por não estar ocorrendo ascensão do PSOL ou outra força de esquerda
para ocupa-lo. Neste artigo levantamos algumas possibilidades para este
desenvolvimento que pode ter grandes implicações na esquerda brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Os
20 milhões de votos de Marina, onde estão?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Marina
atraiu cerca de 20 milhões de votos nas duas vezes que concorreu ao cargo
máximo da República. Na primeira vez, concorrendo pelo PV obteve 19,9 milhões,
na segunda pelo PSB atingiu quase 22,2milhões de votos. Com exceção da capital
paulista Marina encolheu um pouco seus votos nos grandes centros urbanos do
centro-sul, mantendo mesmo assim uma expressiva votação, e cresceu
vertiginosamente no nordeste, com auxílio de uma campanha que explorava sua
imagem de “nortista” e da máquina montada pelo falecido Eduardo Campos do PSB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">No
maior colégio eleitoral do país, a capital paulista, passou de 1,334milão de
votos para 1,488milhões (quase 24% frente a 20%). No restante do Estado de São
Paulo, Marina cresceu dos 3,5milhão de votos em 2010 para 4,27milhões em 2014,
fazendo no total geral do estado alcançar mais de 25%. Esta interiorização do
voto de Marina expressou-se em 2014 em vários Estados, mesmo onde ela encolheu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
queda de Marina no Rio, BH, Brasília, Porto Alegre, aconteceu, porém manteve,
ainda assim, um elevado patamar de votação sobretudo no Rio e Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Na
capital carioca, Marina caiu quase cem mil votos, mas ainda assim obteve
expressivos 31%, ganhando na capital de Aécio e Dilma em um quase empate
triplo. No restante do estado do Rio de Janeiro a queda foi menos expressiva,
de somente 20mil votos, alcançando importantes 1,6milhão de votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">No
Distrito Federal, Marina havia conquistado a eleição no primeiro turno de 2010,
caiu quase 50mil votos, ainda assim obteve impressionantes 35% que lhe deram o
segundo lugar, logo atrás de Aécio. Em Porto Alegre sofreu uma queda de
expressivos 38mil votos, terminando bem abaixo da média nacional com 13,8%. No
interior do estado, tal como ocorreu em São Paulo e no Rio, o resultado foi
diferente, subiu 45mil votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em
Belo Horizonte e no Estado de Minas Gerais sua queda foi ainda mais expressiva,
caindo 320mil votos na capital e outros 415 mil no restante do estado. Esta
queda mineira explica-se não só pela tendência geral que mostrou uma queda
maior nas capitais do que no interior (ou mesmo crescimento no interior) mas
também porque em 2010 no primeiro turno Aécio não tinha se engajado plenamente
na campanha de seu rival tucano Serra, abrindo espaço para a campanha de
Marina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O
maior crescimento de Marina foi no Nordeste, em Pernambuco saltou de 903mil
votos para 2,3 milhões. Na Bahia, cresceu 231mil votos, crescendo em vários
estados limítrofes a Pernambuco sob influência da máquina do PSB de Eduardo
Campos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Quem
são os vinte milhões de Marina?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Marina
teve suas votações mais expressivas em três colégios eleitorais muito
diferentes: Pernambuco, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Pernambuco aponta a
um fenômeno distinto, o peso de aparecer como “nortista” e todo apelo frente a
morte de Eduardo Campos, bem como o peso regional do PSB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Os
resultados do DF e RJ, mesmo com suas quedas em 2014 frente a 2010, mostram uma
consolidação (“um piso”) de votos em setores de classe média, em trabalhadores
qualificados e do funcionalismo, em setores da juventude que já tendo feito
experiência com PT não tenham migrado ao PSOL ou ao voto nulo. A votação na
capital paulista, mesmo com menor proporção de funcionalismo público que a
atual e antiga capital federal, apontam a padrões de renda e escolaridade
similar em uma parcela de seu eleitorado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Mas
só de classe média e funcionalismo não se explicaria 20% dos votos nacionais.
Marina também conseguiu atrair uma parcela dos votos de trabalhadores e setores
populares, seja pelo perfil de evangélica e não corrupta, ou mesmo porque ao
postar-se como “nem, nem” permite (apesar de seu programa) aparecer como uma
alternativa de esquerda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Como
uma candidata de centro-direita pode ocupar ao mesmo tempo um espaço de centro-esquerda?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
campanha de Marina foi a mais marcadamente neoliberal das três grandes
campanhas do ano passado. Atraiu votos em parcelas mais velhas da população e
no interior do país justamente com um discurso mais à direita. No entanto, a
percepção que amplos setores da população tem de sua trajetória política ainda
lhe conferem um ar de centro-esquerda apesar de seu programa e do esforço do PT
em ataca-la sistematicamente na última campanha. Uma parcela relevante, difícil
determinar “quantos porcento”, de seus votos nos grandes centros urbanos vota
nela como no mínimo uma continuidade dos programas sociais, sem o medo do
privatismo tucano (por mais que ela o defenda).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Isto
é ainda mais perigoso hoje em dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Com
o processo de rupturas com o PT há uma grande raiva com este partido, com
Dilma, com Lula. Para além das manifestações de rua e na internet da classe
média e setores abastados há um visível descontentamento que se sente nos
locais de trabalho e estudo e que misturam coisas que a elite dizia nos atos na
Avenida Paulista com um descontentamento com a crise, com os ajustes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Setores
de esquerda não mostrarem, sistematicamente, a culpa do PT, de Dilma, de Lula
não só pela corrupção, mas pelo aumento no desemprego, nos cortes na saúde, na
educação, ajuda a setores de direita tentarem capitalizar o descontentamento
com o PT. Até os tucanos, Paulinho da Força (Solidariedade), DEM e outros
buscam surfar nestas rupturas. Marina pode fazê-lo com maior facilidade que
seus competidores à direita e mais tradicionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
falta de um claro e hierárquico combate ao PT, a Dilma e Lula por parte da mais
expressiva esquerda no país, o PSOL, abre espaço para que Marina e sua Rede
possam ocupar com maior desenvoltura este espaço mesmo que tenham um programa
de centro-direita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Marina
seu potencial e limites para emergir como terceira força<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Em
tempos de crise do PT e tentativa de capitalização pela direita desta crise a
existência de uma “marca” de Marina como não sendo “nem PT, nem PSDB” lhe
habilita a, se desejar, poder trilhar um caminho mais “anti-PT” para buscar
capitalizar este processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Marina
fez isto no segundo turno chamando voto em Aécio e agora se distanciou de
tucanos como Aécio mantendo-se contrária ao impeachment. Porém, ano que vem
Marina deve percorrer estados e municípios buscando mostrar este perfil “nem,
nem” e fortalecer seus candidatos locais, nem que para isto tenha que adotar um
discurso mais anti-PT, o que pode permitir continuar a ocupar uma parte do
espaço de centro-esquerda que se abriu no país com a crise do PT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Os
parlamentares que Marina atraiu até o momento são oriundos da centro-esquerda e
da esquerda do país. Isto lhe permitirá avançar a se postular neste caminho de
imagem de centro-esquerda em meio às rupturas com o PT, mesmo que seu programa
de governo seja de centro-direita. Porém esta combinação de perfil político de
centro-esquerda com programa centro-direita tem maiores contradições em 2015 do
que já tinha em 2014 e marca uma das dificuldades e contradições da emergência
da Rede como “terceira força”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O
desenvolvimento de um anti-petismo à direita na classe média lhe pressiona mais
à centro-direita. O anti-petismo mais popular e o avanço na crise econômica, na
crítica aos ajustes pressionará seu partido a posições políticas que podem se contrapor
a seus financiadores de empresas bilionárias como o Itaú e a Natura, exigindo
se posicionar mais claramente em relação aos ajustes. Como o Rede e Marina
poderão conciliar esta dupla pressão?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Independente
das dificuldades para esta combinação, o elevado “piso” eleitoral de Marina lhe
habilita muito bem para encarar este desafio, e, ao mesmo tempo, ausência de
uma clara batalha contra o PT, Dilma e Lula por parte do PSOL
facilita o caminho da ex-ministra para ocupar uma parte deste espaço político e
eleitoral em disputa com o próprio PSOL que por mais que tenha um perfil mais
“esquerda” que “centro-esquerda” também busca adaptar-se a este espaço e colher
votos aí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O
que explica Marina, parceira do Itaú ainda poder postar-se de “terceira via”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Primeiro
um fator objetivo. Há uma clara disparidade nos ritmos com que setores de massa
se desencantam com o PT e como percebem a crise econômica. E mesmo aqueles que
percebem a crise e inclusive as greves que atravessaram as montadoras, vários
setores do funcionalismo, nos correios, graças a uma expectativa dos
trabalhadores que a crise será passageira, bem como a atuação das burocracias
sindicais para isolar estas lutas impede, por maior que seja o ciclo de greves,
que emerja uma conjuntura nacional das lutas dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">As
respostas isoladas, e em geral derrotadas, facilitam a que exista um foço entre
o “sindical” e o “político”. A disparidade em ambos facilita aos governos e
patronais se imporem nas lutas no plano “sindical” que nunca se eleva a uma
“batalha de classe nacional” onde uma luta pode servir de exemplo a outras
categorias, como foram os garis do Rio em 2014, e respostas à direita da
independência de classe no plano “político”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Produto,
mas também produtora desta “conjuntura partida” de politização e greves mas que
nenhuma motoriza a outra e eleva a outra, está a atuação da esquerda que se
reivindica socialista. Este segundo motivo, subjetivo, explica como Marina pode
ocupar este espaço sem grandes impedimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A
atuação sozinha da esquerda que se reivindica antigovernista e socialista,
talvez não teria força para impor, por si só, alguma marca que sozinha
alterasse esta conjuntura, porém permitiria, nem que a nível de uma vanguarda
ampla de algumas centenas de milhares que esta politização avançasse a
classismo, a ativismo, que as lutas da classe trabalhadora fossem cercadas de
solidariedade na tentativa de ajudar a que triunfassem e marcassem um exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Esta
responsabilidade é sobretudo daqueles que tem maior responsabilidade por serem
os mais conhecidos de setores de massa, o PSOL e seus parlamentares, mas também
a "esquerda sindical" brasileira e sua maior corrente o PSTU e
CSP-Conlutas também poderiam cumprir um papel que não tem cumprido na luta de
classes se solidarizando com as greves, buscando contribuir para sua vitória, o
que implicaria em fazer muito mais que as importantes iniciativas pontuais como
foi o caso da manifestação nacional do dia 18 de Setembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Voltando
ao PSOL, a falta de foco na atuação partidária e parlamentar no combate ao
governo Dilma, ao PT e ao Lulismo não coloca este partido como um dos
principais interlocutores da grande insatisfação popular com o PT. E assim, não
cumpre um papel que poderia cumprir, dialogar com esta insatisfação e ajudar
que a mesma se desenvolva à esquerda, lutando tanto contra a direita como
contra Dilma e o lulismo-petismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Ao
contrário, o PSOL agora está em uma frente permanente com a CUT, CTB e MST.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O
PSOL não se postar como uma esquerda diferente, classista, oposta ao PT e ativa
para a vitória das lutas dos trabalhadores, pode permitir não ser
qualitativamente diferenciável aos olhos das massas de Marina e sua Rede (em
temas democráticos e direitos humanos sim) o que lhe dificultara o espaço
político e eleitoral. O preço disto será pago não só pelo PSOL mas por toda a
esquerda se passarmos a ter que disputar uma parte do espaço político com uma
“centro-esquerda” parceira do Itaú e da Natura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>Ainda
há tempo de corrigir rumos.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Toda
a esquerda que se reivindica classista e socialista deve dar uma batalha contra
este engrendro que combina centro-direita e centro-esquerda que pode estar se
formando no país. E mais que isto, para além das "polêmicas de
partido" e de textos, mostrar na atuação prática em cada luta importante
em curso no país uma atuação decidida por sua vitória. Mostrar duramente o
papel de Lula, de Dilma e do PT na crise que vivemos para ajudar a desenvolver
uma resposta à esquerda e independente tanto do governo como da direita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Não
só das ideias corretas contra Marina e contra os ajustes de Dilma-Lula-Levy que
se formará uma esquerda classista viável no pais, mas quando esta
mostrar, na prática, a amplos setores dos trabalhadores porque ela merece
existir e ser apoiada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">As
greves e a politização estão aí para nos provarmos.________________________________<o:p></o:p></span></div>
Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-87588463458785440442015-10-07T06:35:00.002-07:002015-10-07T06:35:30.957-07:00<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Estados Unidos e genocídio.</b></div>
<div class="MsoNormal">
Há quase meio ano, a Arábia Saudita bombardeia civis no
Iêmen com apoio implícito e militar dos Estados Unidos. O imperialismo
norte-americano segue sua política de tentar quebrar a hegemonia iraniana –
depois de ter tido que ceder no acordo nuclear – no Iêmen. Para isso praticam
um genocídio no Iêmen, com bombardeios incessantes em mais ampla escala do que
na própria Síria, onde igualmente cometem atrocidades.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKiJT8gcC_TZ5B3VHX-zH6bkRsNjUomcfk2pax-7KLsaukmIb5ThyMGHV8th7G6zpo3C_3d1-0334WZKETo8ask59TmJvClKGysKzP89qtWUeYlF0t8OzqukbC2_cUGpSgzG3m23uIrQ/s1600/1111.tif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggKiJT8gcC_TZ5B3VHX-zH6bkRsNjUomcfk2pax-7KLsaukmIb5ThyMGHV8th7G6zpo3C_3d1-0334WZKETo8ask59TmJvClKGysKzP89qtWUeYlF0t8OzqukbC2_cUGpSgzG3m23uIrQ/s1600/1111.tif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_vvio7kzh3jrA-uV6FcZssPJ6OECD4XKu5P25zImTzuN__Mh1bGp8hVbiV8-MnW3Ntv00R3HtVuAMl2dPbc24ONjk1z-Y5NwI2qI7Qv5apUrs_ocnVowxQA7ZIKrpT1uoWTquhcDEB2Y/s1600/1122.tif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_vvio7kzh3jrA-uV6FcZssPJ6OECD4XKu5P25zImTzuN__Mh1bGp8hVbiV8-MnW3Ntv00R3HtVuAMl2dPbc24ONjk1z-Y5NwI2qI7Qv5apUrs_ocnVowxQA7ZIKrpT1uoWTquhcDEB2Y/s1600/1122.tif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOpX3WTWP_brdmcB5lM4mwKoXzIfiQ0GCJ9PEZW-bON4V8xS1BjrJu9a2PnxlHhOliBLed-y6ezxdFvtyNADz-5Z1DVHzr-CDZLeaorcmMFBkAYa5irz2h5EasFwUGDohf0LTtwkwtgs/s1600/1111111.tif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOpX3WTWP_brdmcB5lM4mwKoXzIfiQ0GCJ9PEZW-bON4V8xS1BjrJu9a2PnxlHhOliBLed-y6ezxdFvtyNADz-5Z1DVHzr-CDZLeaorcmMFBkAYa5irz2h5EasFwUGDohf0LTtwkwtgs/s320/1111111.tif" width="119" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-30948375840946245412015-08-02T09:12:00.001-07:002015-08-02T09:12:29.725-07:00<h2 style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><u><span style="font-size: small;">Caetano, Gil e a “neutralidade”
do artista</span></u></span></b></h2>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2Go5PsCemU9h_NoxhsGQxz9I5r-r4YVLmKRwnISJOkoPboC05wb5wtgjUlMAv_9XBCqnQuIeezmsDCEAzj0tKQXP_zbDrZ_99cTGJNc2w614ax9KxSbLBn0SsNsGL_sKfEYBgMT_g2M/s1600/isra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2Go5PsCemU9h_NoxhsGQxz9I5r-r4YVLmKRwnISJOkoPboC05wb5wtgjUlMAv_9XBCqnQuIeezmsDCEAzj0tKQXP_zbDrZ_99cTGJNc2w614ax9KxSbLBn0SsNsGL_sKfEYBgMT_g2M/s1600/isra.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">A escandalosa postura de Caetano e G Gil de
posarem ao lado do governante genocida de Israel - em foto que correu pelos quatro cantos,
inclusive na Palestina – gerou debate. </span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Um deles segue abaixo em comentário de Adriano Favarin e deve ser levado em conta no
permanente debate sobre a “neutralidade” do artista [ou do sociólogo/intelectual/acadêmico em outra esfera]. </span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Essa suposta neutralidade é um
artefato ideológico que merece o mais profundo debate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Este comentário, de 29/7/15, publicado no
<b><i>EsquerdaDiário</i></b>, segue abaixo e, em
seguida, uma notícia de <i>O Globo,</i> onde o letrista do Pink Floyd argumenta na mesma direção. <o:p></o:p></span></div>
<h2 style="background: white; margin: 7.5pt 0cm 15pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<br /></h2>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> <b><u>Caetano e Gil se apresentam em Israel</u></b></span><div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Ignorando os inúmeros apelos sociais de fãs e inclusive de artistas como Roger Waters, músico da banda Pink Floyd e ativista pela causa palestina, Gilberto Gil e Caetano Veloso se apresentaram nesta terça-feira em Tel Aviv.<br />Uma ano depois do massacre de mais de 2300 palestinos, em sua maioria civis, mulheres e crianças, pelas forças militares israelenses na chamada "Operação Margem Protetora", Caetano abre o show em Tel Aviv dizendo terem preferido “o diálogo em lugar do ‘não’”, em resposta aos pedidos de boicote feitos à dupla.<br /> Sem diálogo, porém, permanece a vida de milhares de palestinos que têm sido expulsos de suas terras compulsoriamente pela política exterior do Estado de Israel, apoiada pelos Estados Unidos e com a complacência das grandes potências e da maioria dos Estados mundiais.<br />Cerca de 80% da população da Faixa de Gaza depende de ajuda para sobreviver; 57% das famílias não tem acesso a alimentação regular e 90% da água, cuja entrada é controlada pelo exército de ocupação de Israel, é inapropriada para consumo. Com uma das maiores taxas de desemprego do mundo, 40%, a economia desta prisão a céu aberto, cercada pelos exércitos egípcios e israelenses, está completamente paralisada.<br /> Não bastasse essa política de pressão do governo israelense em construir moradias em terras reconhecidamente palestinas, a política de repressão e conflito permanente vitima a cada ano milhares de palestinos.Caetano chegou a dizer que achava inaceitável a ocupação, para logo em seguida completar que “isso é coisa pequena, porque eu sou brasileiro, visitante, cantor”.Gilberto Gil, que reconheceu que “as questões envolvendo as dificuldades de entendimento entre os povos daqui são questões muito conhecidas hoje em dia”, foi ainda mais longe e, nesta que foi a sua nona visita a Israel, comparou o mar de Tel Aviv com o de Salvador e disse ter feito uma música em homenagem à Israel nas primeiras vezes que esteve por lá.<br /> Contra as manobras sionistas que tentam comparar o combate à política racista e colonialista do Estado assassino de Israel com "anti-semitismo", ficamos mais próximos de artistas como Roger Waters, que se negou a apresentar em Israel, dizendo que "protestar contra a política doméstica e estrangeira de Israel, infladas de racismo, não é anti-semitismo".Em junho, Waters escrevera uma carta a ambos artistas brasileiros, pedindo para que cancelassem seu show: "Até que todos os povos sejam livres, nós vamos fincar nossos emblemas na areia, há uma linha que não cruzaremos, não vamos entretar a corte do rei tirano".</span><br /><br /> <div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">10/06/2015 14h02<span class="apple-converted-space"> </span>- </span></div>
<h1 style="margin-top: 0cm; outline: 0px; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.7pt;">Roger Waters insiste para que Gil e Caetano
cancelem show em Israel<o:p></o:p></span></h1>
<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.1pt;">Ex-líder
do Pink Floyd e a BDS promovem boicote de artistas ao país.</span></u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.1pt;"><br style="outline: 0px;" />
Carta escrita pelo músico cita caso de jovens baleados na Cisjordânia.<o:p></o:p></span></h2>
<div class="vcard" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<span style="outline: 0px;"><span class="locality"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">[Do G1, em
São Paulo</span></span>]</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">Após divulgar uma primeira carta em 22 de maio, o
músico britânico Roger Waters, ex-líder do Pink Floyd, divulgou outro texto em
que insiste para que Gilberto Gil e Caetano Veloso cancelem um show da turnê
conjunta em Israel, que será no dia 28 de julho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">Na carta, enviada ao<span class="apple-converted-space"> </span><strong style="outline: 0px;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">G1</span></strong><span class="apple-converted-space"> </span>pelo coordenador da BDS
("boicote, desinvestimento e sanções") na América Latina, Roger
Waters cita o caso de dois jovens que foram baleados em janeiro por forças israelenses.
O músico já pediu a Neil Young, Robbie Williams e a Lauryn Hill que desistissem
de suas turnês em Israel. Apenas a cantora aderiu ao boicote em maio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">A BDS pressiona Israel
pelo fim da ocupação de territórios palestinos. A organização também promove o
abaixo-assinado "Tropicália não combina com apartheid", contra o show
de Gil e Caetano em Israel, que tem mais de 12.486 assinaturas. A meta é 15
mil.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<strong style="outline: 0px;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">Leia a carta de Roger Waters na íntegra:</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto; outline: 0px; text-indent: 35.45pt;">
<em style="outline: 0px;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">"Ao
Editor,</span></em><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;"><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No mês passado eu escrevi
para Caetano e Gil e não recebi nenhuma resposta, mas suponho que eles irão
cruzar a linha do piquete e tocar em Tel Aviv. Que seja. Eles devem ter razões
imperativas que estão guardando para si mesmos. Em minha carta a eles, eu falei
sobre futebol, praias, direitos humanos e sonhos. Aqui vai uma história sobre
sonhos e futebol.</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jawhar Nasser Jawhar, 19, e
Adam Abd al-Raouf Halabiya, 17, dois jovens e promissores jogadores de futebol,
sonhavam em um dia jogar profissionalmente, talvez até defendendo a camisa do
país deles. Em 31 de janeiro, enquanto eles caminhavam para casa, saindo de uma
sessão de treinamento no Estádio de Faisal al-Husseini em al-Ram, no centro da
Cisjordânia, forças israelenses abriram fogo contra eles sem aviso.</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jawhar foi atingido sete
vezes em seu pé esquerdo e três vezes no direito. Halabiya foi ferido uma vez
em seu pé esquerdo e uma no direito. Médicos no hospital governamental de
Ramallah dizem que os dois nunca chutarão uma bola de futebol de novo; na
verdade, serão necessários seis meses de tratamento antes que os médicos possam
avaliar se eles poderão andar novamente.</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estes dois jovens não foram
acusados de nenhum delito, e nenhum inquérito foi aberto sobre as ações dos
soldados responsáveis por suas lesões incapacitantes.</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Assim, Caetano e Gil, Jawhar
e Halabiya não estarão presentes no show de vocês em Tel Aviv. No entanto, os
homens que os balearam estão livres para comparecer, se desejarem.</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Roger Waters</span></em><br style="outline: 0px;" />
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">7 de junho de 2015, Nova
York"</span></em></span></i><em><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;">-------------------------------------</span></em><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; letter-spacing: -0.25pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-37415933923863550872015-08-01T12:13:00.004-07:002015-08-01T12:13:37.314-07:00<div style="text-align: center;">
<u><b>Terrorismo de Estado:</b></u></div>
<div style="text-align: center;">
<i>a 70 anos das duas bombas atômicas lançadas pelo imperialismo norte-americano </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>sobre o povo japonês</i></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6vTjcm-M3ttTD-C_TVlNiD5QJHEOroFRE2Hh_TL6MbTlC_kisoteKQ4Xvi8n9RbXAsK40WvINH36drX7I4SDpyktgRflFWOvqhcVQ7DE_LnYQVsCb1HzSaqcMcEhNA7GlkE95VcZsYhk/s1600/bomb+nagas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6vTjcm-M3ttTD-C_TVlNiD5QJHEOroFRE2Hh_TL6MbTlC_kisoteKQ4Xvi8n9RbXAsK40WvINH36drX7I4SDpyktgRflFWOvqhcVQ7DE_LnYQVsCb1HzSaqcMcEhNA7GlkE95VcZsYhk/s1600/bomb+nagas.jpg" /></a></div>
Foram 80 mil mortos instantaneamente em Hiroshima, mais 80 mil mortos depois, por causa da radiação. Em Nagasaki, mais 40 mil mortos pela queda da segunda bomba nuclear três dias depois. Para o prof M Scalercio da PUC-Rio, "A bomba atômica representou o auge das campanhas de bombardeio estratégico e de longo alcance feitas durante a II Guerra, principalmente por ingleses e americanos. Esses bombardeios atingiam mais a população civil do que os militares e serviam para minar a moral. Com a bomba atômica, isso foi potencializado. O que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki não tem outro nome senão bombardeio terrorista. Um crime de guerra" (<i>O Globo</i>, 1/8/15).<br />
<br />
<br />Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-78071820509702216852015-08-01T11:58:00.002-07:002015-08-01T11:58:18.077-07:00<div style="text-align: center;">
<b><i>As entranhas degradadas do capitalismo no Brasil: </i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i>violência, favelas.</i></b></div>
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSQJT5kLX70h01vbtwAkEtCYUSZCrZNrf2SIjZEEILlO7oEz8XuvxT11xIo49ndoTscyWWc60JmwguEvGk1MVN3sdHDycXVgdq47bHpsGzJqx6lO7TGAsPSwYdL4l83cmYFDcdgt_vnzE/s1600/ipipip.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSQJT5kLX70h01vbtwAkEtCYUSZCrZNrf2SIjZEEILlO7oEz8XuvxT11xIo49ndoTscyWWc60JmwguEvGk1MVN3sdHDycXVgdq47bHpsGzJqx6lO7TGAsPSwYdL4l83cmYFDcdgt_vnzE/s320/ipipip.jpg" width="167" /></a>A irmã de Márcio Moreira Alves, falecida nesta semana, criticou recentemente as UPPs nas favelas: Em vez de estarem melhorando a situação, estão causando uma reação e nos aproximando de uma espécie de guerra civil". Eis o papel da polícia nas favelas.<br />
Outro dado na mesma direção: a entidade <i>Observatório de Homicídios </i>notificou, também esta semana, que das 50 cidades mais perigosas do mundo - considerando as taxas de assassinatos - DEZ delas estão no Brasil. [dados de <i>O Globo</i> de 31/7/15].<br />
Isto é, o mito da "pacificação das favelas", da "polícia pacificadora", da "pátria educadora" e tantas outras construções puramente ideológicas da patronal e sua mídia não resistem à mínima análise crítica.<br />
<u>Guerra civil rastejante</u> é o que está em curso por aqui e não apenas no Rio de Janeiro.<br />
<br />
<br />Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7921982572164566527.post-34447902898330995572015-07-30T15:38:00.002-07:002015-07-30T15:38:19.901-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3E7JRzob_LdiwUAZzMuhaYiduMz9FXXy_nlu8_OFW5c4bGn9cuO5OqzWjju6QiVJv9shSGnTXAdVGYaEdIcrYHgNzVpiJgKpoG-ZdF-BzeTNbyQLlwDaI4C0t9AWvEDbTKVw7iTe8ZiM/s1600/%25C3%25A7ppppp.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3E7JRzob_LdiwUAZzMuhaYiduMz9FXXy_nlu8_OFW5c4bGn9cuO5OqzWjju6QiVJv9shSGnTXAdVGYaEdIcrYHgNzVpiJgKpoG-ZdF-BzeTNbyQLlwDaI4C0t9AWvEDbTKVw7iTe8ZiM/s1600/%25C3%25A7ppppp.jpg" /></a><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">Prezados/as,</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">Este blog é continuação ou segunda edição de um outro, que desenvolvia, na década passada, o mesmo tema - estudos e cursos sobre <i>O capital</i> - agora avançando para uma fase mais dinâmica. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">Ao mesmo tempo é continuação do blog da revista <i><b>Contra a Corrente</b></i>, que circulou durante seis anos. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">Sejam bem-vindos todos aqueles que se interessem seriamente por Karl Marx e pela revolução proletária.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">E não deixem de acompanhar o <i><b>Esquerda Diário</b></i>.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;">Fraternalmente, GilsonD</span>Ge Dantashttp://www.blogger.com/profile/00444241628747919624noreply@blogger.com0